Foi carregando uma cruz pesada que a Cenáculo Cia. Teatral encerrou a noite de sexta-feira, 03 de setembro. Reunidos na casa do coordenador do grupo, Rafael Pinna, todos com as malas prontas para viajar para São Paulo, onde o grupo participaria do 13º Festival de Teatro Sacro Cristoarte, após horas de orações e espera, veio a confirmação que ninguém gostaria: A empresa de ônibus contratada havia tido um problema e não poderia fazer o transporte do grupo. A viagem não seria possível.
Assimilada a situação, o mais difícil estava por vir: informar o problema ao grupo El Shamah, de Belford Roxo, com quem a Cenáculo havia combinado dividir as despesas e viajar em parceria. Humilhados, aguardando uma reação de raiva, tristeza, o que a Cenáculo recebeu por parte do El Shamah foi apenas o conforto e o consolo que precisava. Assim, os componentes dos grupos começaram a buscar transporte em cima da hora. A amizade entre os grupos e a esperança crescia a cada novo contato que era feito. E às duas da manhã, uma van chegou na porta da igreja, e o El Shamah embarcou para o festival. Com os membros da Cenáculo ficava a tranqüilidade. Mesmo impossibilitada de ir ao festival, por já ter depositado sua parte do valor total do ônibus e não ter como reaver o dinheiro a tempo de chegar para sua apresentação às 08:30h., o grupo havia, ao menos, cumprido o acordo com os novos amigos do El Shamah.
Assim, fomos para nossas casas, fracos, tristes... Com um peso de cruz nas costas, nosso consolo era confiar que havia sido feito conforme a vontade de Deus...
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E às 09h. da manhã de sábado nossos telefones começaram a tocar.
Assimilada a situação, o mais difícil estava por vir: informar o problema ao grupo El Shamah, de Belford Roxo, com quem a Cenáculo havia combinado dividir as despesas e viajar em parceria. Humilhados, aguardando uma reação de raiva, tristeza, o que a Cenáculo recebeu por parte do El Shamah foi apenas o conforto e o consolo que precisava. Assim, os componentes dos grupos começaram a buscar transporte em cima da hora. A amizade entre os grupos e a esperança crescia a cada novo contato que era feito. E às duas da manhã, uma van chegou na porta da igreja, e o El Shamah embarcou para o festival. Com os membros da Cenáculo ficava a tranqüilidade. Mesmo impossibilitada de ir ao festival, por já ter depositado sua parte do valor total do ônibus e não ter como reaver o dinheiro a tempo de chegar para sua apresentação às 08:30h., o grupo havia, ao menos, cumprido o acordo com os novos amigos do El Shamah.
Assim, fomos para nossas casas, fracos, tristes... Com um peso de cruz nas costas, nosso consolo era confiar que havia sido feito conforme a vontade de Deus...
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E às 09h. da manhã de sábado nossos telefones começaram a tocar.
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A cada minuto que passava, chegavam novas informações de São Paulo, até que veio a definitiva: Sabendo que estávamos com o dinheiro “preso” com a empresa de ônibus e que não tínhamos condições de viajar, a organização do evento e todas as outras pessoas reunidas começaram a recolher dinheiro. E o milagre da multiplicação se fez: em poucas horas conseguiram um valor suficiente para custear metade do aluguel de uma van. E mesmo tendo perdido um dia inteiro do festival, na noite de sábado estávamos a caminho do 13º Cristoarte, considerado um dos maiores festivais de teatro cristão do Brasil, simplesmente porque Deus e seu povo quiseram assim.
Quando conseguimos chegar a São Paulo, participamos de uma missa libertadora. Misturando alegria e agradecimento, em meio a lágrimas e sorrisos, nossa presença foi aclamada por todos que estavam presentes. A partir de então, já não estávamos lutando por prêmios. Combinamos entre nós dar o nosso melhor, simplesmente porque todos que estavam lá mereciam, mais do que nunca, um grande espetáculo, por tudo que fizeram. Quando dois de nossos novos irmãos do El Shamah "invadiram" o palco minutos antes de entrarmos em cena para nos desejar boa sorte, estávamos em paz, estávamos tranquilos. Nada daquela tensão que sempre bate antes de qualquer apresentação. Não. Antes das cortinas se abrirem, a única coisa que conseguíamos sentir era que Deus estava conosco...
A cada minuto que passava, chegavam novas informações de São Paulo, até que veio a definitiva: Sabendo que estávamos com o dinheiro “preso” com a empresa de ônibus e que não tínhamos condições de viajar, a organização do evento e todas as outras pessoas reunidas começaram a recolher dinheiro. E o milagre da multiplicação se fez: em poucas horas conseguiram um valor suficiente para custear metade do aluguel de uma van. E mesmo tendo perdido um dia inteiro do festival, na noite de sábado estávamos a caminho do 13º Cristoarte, considerado um dos maiores festivais de teatro cristão do Brasil, simplesmente porque Deus e seu povo quiseram assim.
Quando conseguimos chegar a São Paulo, participamos de uma missa libertadora. Misturando alegria e agradecimento, em meio a lágrimas e sorrisos, nossa presença foi aclamada por todos que estavam presentes. A partir de então, já não estávamos lutando por prêmios. Combinamos entre nós dar o nosso melhor, simplesmente porque todos que estavam lá mereciam, mais do que nunca, um grande espetáculo, por tudo que fizeram. Quando dois de nossos novos irmãos do El Shamah "invadiram" o palco minutos antes de entrarmos em cena para nos desejar boa sorte, estávamos em paz, estávamos tranquilos. Nada daquela tensão que sempre bate antes de qualquer apresentação. Não. Antes das cortinas se abrirem, a única coisa que conseguíamos sentir era que Deus estava conosco...
E o resultado disso tudo, inacreditável, está abaixo:
Na foto acima, Cenáculo divide o palco (e sua vitória) com ogrupo El Shamah, imprescindível para esta conquista.
E o nosso verdadeiro prêmio: a certeza de que Deus tem planos maiores do que imaginamos. E que sempre nos levará a fazer, com a ajuda de seu povo, de mais palcos, altares do Senhor.
